Os hábitos moldam-nos. Limitam-nos os desejos e as vontades.
Nada é mais seguro e tranquilo que viver no casulo. Mas o Mundo gira, o tempo
voa e sempre chega a hora da borboleta. Chama-se efémera, o nome do tempo que
dura a felicidade. Descobre que voar tem tanto de mágico como de assustador.
Mas ser feliz é planar em equilíbrio, aquele ponto no qual estamos alinhados
com o universo, não pendemos para lado nenhum, a não ser para o nosso centro
vital, onde um coração, no compasso certo, conta o tempo mais devagar. Não
tenhas medo, lagarta! Ainda que venhas a ser efémera, terás conhecido o voo da
felicidade.
por Cláudia Sofia Sousa
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